quinta-feira, abril 15, 2010

Será (?)

(...)Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Prá que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração(...)


quarta-feira, abril 14, 2010

A verdade chocante


Nada anormal, tenho buscado alguma forma de conseguir canalizar alguns tormentos que me são peculiares e teimam em me fazer companhia. Certo que ao longo de algum tempo consegui achar algumas coisas que me ajudam a expulsar um pouco daquilo que me corrói por dentro e me faz pior por fora.

Com isso, meu poder de fogo tende a crescer. Eu já achava que estava diminuindo bastante e isso chegou a me preocupar, bastante... Preocupar e refletir sobre condutas e sobre atos e pensamentos que permeavam minha mente há uns tempos é o que tenho feito e tentando também achar alguma saída.

Não sei a resposta, ainda. Aliás, essa conjunção do não saber me assombra de forma contundente. E que, por muitas vezes me joga contra a parede e me espanca. No boxe, você tem que bater para não cair, tem que bater para não levar porrada e se cair, tem que levantar senão vai continuar tomando porrada. É assim. Odeio analogias de livros de autoajuda, mas essa eu achei interessante. Meu tato para violência está mais aguçado do que nunca.

É aquela velha história de você ter que conviver com as suas escolhas, mas o problema fica por conta de quando você não fez todas as suas escolhas por livre vontade. Pode até ser devaneio de gente doida, mas acho que pode ter alguma coisa de real nisso.

Tem muito a ver com a verdade chocante. É aquela que ninguém que ouvir, pensar e nem mesmo falar. É a verdade que choca.

Até penso que as dores e sofrimentos do homem podem ser canalizados em força e algo benevolente através da filosofia, mas isso exige um nível de compreensão e percepção metafísico. Como atingir esse estado?

Na minha onda de leituras mais pesadas, achei um livro interessante também, chamado: O Demônio do meio dia”, ad argumentandum tantum: “O 'demônio do meio-dia' foi uma expressão utilizada na idade média tida como uma influência maléfica que provocava os erros no escritor, escultor etc… Podemos considerar o “demônio do meio-dia” como a própria melancolia, ou seja, a perda do sentido da existência; falta de explicação por uma grande perda.”

Discorrendo ainda mais sobre o tema, trago ao conhecimento de Vossas Excelências mais alguns trechos do livro supra:

Quando estão bem, alguns amam a si mesmos, alguns amam outros, alguns amam o trabalho e alguns amam Deus: qualquer uma dessas paixões pode fornecer o sentido vital de propósito que é o oposto da depressão.”

O amor nos abandona de tempos em tempos, e nós abandonamos o amor. Na depressão, a falta de significado de cada empreendimento e de cada emoção, a falta de significado da própria vida se tornam evidentes. O único sentimento que resta nesse estado despido de amor é a insignificância.”

sexta-feira, abril 09, 2010

Precisamos falar sobre Kevin


Necessariamente pensando sobre um livro que vi anunciando numa revista semanal, gostei tanto do título do livro e da foto da capa que fui pesquisar sobre ele. Ressalto, fiz tudo isso na data de hoje. Não, minto! Já havia visto a foto há mais tempo, me despertou curiosidade... Mas agora foi retomada e consegui olhar e vou adquirir esse livro brevemente.

Confesso que a reportagem foi feita em virtude de alguma criança de alguma telenovela, não sei. Não vejo novela nem por decreto federal.

Não sei o por quê, mas é que eu sempre gostei de tentar entender a origem do mal... Se é que existe origem. Será que é maldade mesmo? Não sei, mas para minha mente, eu tenho certeza que vai me acrescentar muita coisa.

Como disse, ainda não tenho o livro e tive que usar alguns textos da internet para ilustrar esse post.

“ A expressão de Kevin era tranquila. Ainda exibia uns restos de determinação, mas esta já deslizava para a empáfia arrogante e serena de um trabalho bem feito. Os olhos dele estavam estranhamente desanuviados – imperturbados, quase pachorrentos – e, reconheci a transparência daquela manhã (...) Aquele era o filho estranho, o menino que largara o disfarce vulgar e evasivo do quer dizer e do eu acho e o trocara pelo porte de chumbo e pela lucidez do homem que tem uma missão” página 443.

A real desse livro é da história de uma criança que se tornou um ser com, digamos, sentimentos e ações peculiares.

Bom, tirem suas própria conclusões. Meu gosto já é, per si, duvidoso, mas fica o meu plapite.

Para finalizar, uma frase do nosso personagem herói do livro: “Não estou fazendo papel. Eu sou o papel, ele disse, enfezado. O Brad Pitt é que devia me interpretar”.