sexta-feira, janeiro 30, 2009

Sentado, fumando e pensando...


Todo mundo sente saudades. Até eu.



"Confesso que estou com saudades de mim há alguns anos."

quinta-feira, janeiro 29, 2009

O Sol de cada manhã


Um filme em especial me chamou atenção nessa semana...

Com o título no Brasil de "O sol de cada manhã"-já digo que não tem nada a ver com o nome do filme no país yankee, que seria algo como "O homem do tempo"-, tendo Nicolas Cage no papel principal. Acho essa cara fantástico!

Mas, para saber sobre isso, só vendo o filme mesmo. Prometo que não vou relatar nada sobre ele e nem mesmo traçar um ponto de vista pessoal sobre o mesmo, como faço neste blog.

Tem uma passagem que eu não consegui parar de pensar sobre ela durante essa semana, no filme, deram o nome com algo parecido com "funeral em vida", que é usualmente feito quando alguma pessoa é acometida de um mal degenerativo, tal como um câncer e tem seus dias de vida contados... Ou seja, seu mundo findar-se-á em meses.

Daí a família do quase-defunto convida as pessoas amigas do sujeito, demais familiares, e fazem uma bela confraternização com o camarada ainda vivo! E sendo que ele participa de tudo, e com gosto. É uma festa em tom de despedida.

É válido. É uma forma de bonita de encarar a morte, ela é inevitável. Quem sofre da doença sabe que não lhe resta muito tempo, portanto, resta passar alguns momentos (in)felizes(?), cercado de quem gosta.
De fato isso já deve acontecer há tempos, mas não com a sobriedade demonstrada no filme.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Ar moderno


Pensando livremente sobre essa ávida madrugada....Talvez penso que nunca serei o que eu queria ser. Por muitas vezes vendo os outros fico imaginando o que eu, de fato, gostaria de ser. O que, de fato, gostaria de fazer?

Não sei. Sempre penso que a grama do vizinho sempre é mais verde do que a minha. Por vezes isso não me ocorre na mente, mas em algumas vezes hei de confessar que sou assombrado por várias coisas.

Esse que escreve essas linhas, por muitas vezes desconexas, sempre vive um conflito a cada dia, a cada minuto em sua mente. Ele colocou na sua mente que a palavra “fácil” não faz parte do vocabulário adulto. Ao invés dela, colocamos as dúvidas, erros e mais um monte de palavras ambíguas.

Disseram-me que eu tenho uma veia pessimista. Tenho? De fato. O mundo não foi feito para os felizes, o mundo não foi feito para sonhos, o mundo não foi feito para sonhadores. O mundo sempre fez questão de acabar com tudo isso, com todos eles, e com uma simplicidade que me inveja... Como pode?
Essa é uma visão niilista! Nem sempre penso assim, mas no frigir dos ovos, sempre acabo chegando à essa conclusão.

O mundo sempre é, e sempre foi uma caixa de surpresas desagradáveis (em sua maioria), o nosso único dilema reside em saber onde e quando ocorrerá. Não há previsão.

Daí me dizem: Mas, como você pode ser pessimista assim?

E eu respondo: Como posso não sê-lo? Sou um ser humano e vivo na Terra... Eu mereço ser feliz?



Mereço?



Enfim, VOCÊ merece, Sr(a). Maravilha?

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Filosofia grega

É verdade, vivo falando por aí que eu gosto do Epicuro. Mas nunca sequer coloquei alguma coisa sobre o cara no blog. Chegou a hora. Me impressiona na filosofia grega é a capacidade que cada um desses filósofos tinham para materializar (essa palavra não me sai da cabeça!) em palavras alguns pensamentos, que se ficassem somente no pensamento, seriam idiotas. Mas é o exercício da mente. Isso é filosofia.
"O propósito da filosofia para Epicuro era conseguir a alegria, uma vida tranquila caracterizada pela aponia, a ausência de dor e medo, e vivendo cercado de amigos. Ele pensava que a dor e o prazer eram a melhor maneira de medir o que era bom ou ruim, a morte era o fim do corpo e da alma e portanto não deviamos temer os deuses.
A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da justa-medida e não dos excessos. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde. A função principal da filosofia é libertar o homem."

A la Oscar Wilde

Fiquei com inveja ao vasculhar o blog do amigo João - http://www.brigadefaca.blogspot.com/ e resolvi roubar algumas frases do genial Oscar Wilde, que por sinal sempre está presente nas minhas nefastas idéias, gosto do tom sarcástico e clássico do sujeito, lá vai:

"Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza."

"A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também."

"Ah! Não me diga que concorda comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado."

"Cigarros são a forma perfeita de prazer: elegantes e insatisfatórios."

"A coerência é a virtude dos imbecis."

Valeu Jr.!

Palavras, apenas



Divagando mais uma vez, pensando nas trivialidades cotidianas chegamos à algumas conclusões. Pude expô-las, de forma superficial, para alguns amigos que de plano concordaram com minhas ilações.

Vou fazer um sucinto resumo. É que eu tenho visto muita gente querendo demais, ou melhor, falando demais que quer. Tenho notado isso. É muita gente querendo muita gente, é muita gente querendo estudar, é muita gente querendo viajar, é muita gente querendo amar, muita gente querendo fazer planos, muito "querer".

Enfim, não acho que esse povo todo quer alguma coisa. na verdade, o ser humano tem se mostrado um lobo mentiroso, um puta poço de egoísmo. Mente o dia todo, mente para ele mesmo e chega até mesmo a acreditar que quer alguma coisa. Se não for uma mente um pouco sã para alertá-los quanto à isso, acreditam. Pior que acreditam mesmo.

Acabo ouvindo algumas coisas que não consigo digerir. Daí, dependendo da intimidade que tenho com a pessoa logo solto na risca: Pára com isso, você não quer nada! Nada a ver, pára de inventar...

Daí, o interlocutor me diz: -É...é verdade, não é isso que eu quero mesmo não. Nada a ver né...?!

Assim são os mais fáceis. Outros preferem tentar argumentar, em vão, mas acabam chegando à mesma conclusão dos demais. Fato.

Então, minha impaciência está nesse sentido. Não quero ser nenhum messias, nem mesmo quero saber tanto da vida dos outros. É que tudo isso chega aos meus ouvidos, daí posso responder. Será que estou fora disso tudo? Provável que não, ainda sou um ser humano. Vai ver sou tão mentiroso quanto eles, tão inventor quanto eles.

-Acabou! Está tudo terminado! Não quero nunca mais olhar pra tua cara! Chega!

-Chega? Pára com isso! Amanhã você me procura e a gente volta do mesmo jeito, do mesmo jeito!

-Some da minha frente, te odeio. Não sei quanto tempo pude ficar ao seu lado.

-Tá bom, então depois a gente se fala.

32 horas depois...

-Amor, podemos conversar?

-Claro, tava esperando você me ligar...

-É que eu te amo, quero ficar com você! Vamos tentar de novo?

-Como se eu não soubesse...

Enfim, não respeito uma opinião que não se materializa. Mas posso também usá-la. Tenho na minha mente que quem quer tudo, na verdade não quer NADA!

"(...)Palavras apenas

Palavras pequenas

Palavras, momento

Palavras, palavras

Palavras, palavras

Palavras ao vento..." - Cássia Eller.




segunda-feira, janeiro 19, 2009

2+0+0+9 = ?


Os dias são os mesmos, as horas são as mesmas; mas tem que haver uma motivação a mais nesse maldito início de contagem de tempo chamado 2009...

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Em má companhia


Ansiedade!

Caminhei com essa garota ao lado durante logo tempo, por vezes ela teima em fazer companhia, dispensável na verdade, mas teima.

Confesso que ao longo dos anos consegui ter uma relação mais cordial com ela, passei a compreendê-la de uma forma mais ampla, talvez por isso ela tenha me abandonado por um tempo e não teima em me visitar com a frequência de outrora.

Diante disto, o que você faria sem ela?

-Eu sairia e viveria a vida, fico ofegante de pensar!

-Buscaria aquele sorriso sincero que devo ter esquecido em algum lugar...

-Iria encher a cara!

-Seria feliz!

-Faria tudo exatamente igual Erraria tudo exatamente igual.

-Teria uma noite de sono completa.

-Correria atrás dela, pois, sem ela eu não vivo!

-Aprenderia a esperar...

-Teria de volta meus 18 anos.

Ps: As respostas acima são de pessoas diversas que se colocaram diante desta possibilidade.
Caso alguém (algum dos meus 3 ou 4 leitores) tenha e/ou queria se manifestar diante da indagação, por favor, o faça no espaço destinado aos comentários.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Divagações

"Fossemos infinitos
Tudo mudaria
Como somos finitos
Muito permanece."

Bertold Brecht

segunda-feira, janeiro 05, 2009

The Grudge - Munch


Tomei a liberdade de intitular o post, mas, na verdade, não tenho autonomia para tanto. Portanto vou logo dizendo que o que está logo nas linhas abaixo é dela, Estrella...

"Tenho um grito preso dentro da garganta,
dentro da goela , bem fundo!
Ele sai, parrudo, vivaz, imponente, ALTO...
Resiste aos primeiros milésimos de segundo, onde peitar revolucionariamente parece o máximo!
Mas morre...
Esse surto de coragem acaba no instante em que escuta:
Você é só mais um!



Então.. o que é fazer a diferença?"

Então me diga, Estrella, que diferença faz ser apenas mais um deles, deles...?

Um pouco de arte-pop



Vasculhando o conteúdo da internet, acabo por encontrar algo sobre Andy Warhol, um artista maluco que teve seu auge no final dos anos 70, início dos anos 80. Achei a ideologia do camarada bem interessante e original, posto que andava sempre com os lixos que sobraram da cultura auto-destrutiva do punk. Da qual sou fã.

Após ler um livro que retrata todo esse cenário nefasto, pude também ver um filme que narra a história de uma garota chamada Edie Sedgwick (a linda Siena Miller), amiga de Andy, e sobre o dia a dia na The Factory, era o local de onde todas as produções malucas de Andy brotavam. Gosto de arte incomum, apesar desta ser pop.

Assim, aproveitando o ensejo do lançamento de um livro sobre Warhol – A filosofia de Andy Warhol – de A a B e de volta ao A - , resolvi extrair alguns trechos interessantes para demonstrar um pouco dele.


“Antes de atirarem em mim, eu sempre achei que estava mais metade lá do que inteiro lá – sempre desconfiei que estava assistindo à televisão em vez de viver a vida. As pessoas às vezes dizem que o jeito como as coisas acontecem nos filmes é irreal, mas na verdade o jeito como as coisas acontecem com você na vida é que é irreal. O cinema faz emoções parecerem tão fortes e reais, enquanto as coisas que realmente acontecem com você são como assistir à televisão – você não sente nada.”

“(...) Durante a era hippie, as pessoas desprezavam a idéia de negócios – diziam 'dinheiro é ruim' e 'trabalhar é ruim', mas ganhar dinheiro é uma arte e trabalhar é arte e bons negócios são a melhor arte.”

“Gosto de dinheiro na parede. Digamos que você fosse comprar uma pintura de 200 mil dólares. Acho que você deveria pegar esse dinheiro, amarrar e pendurar na parede. Aí, quando alguém visitar você, a primeira coisa que essa pessoa vai ver é o dinheiro na parede”