quarta-feira, outubro 29, 2008

Sobre a ansiedade

"Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas."
Victor Hugo

terça-feira, outubro 28, 2008

Conversas noturnas - (X+2)

-(...) foda! É quando a gente fica à toa... Começa a aparecer um monte de picuínha, saca?

- De que naipe você tá falando?

- Ah véi, todo tipo de coisa ruim. Bicho...Vou ficar offline do mundo um tempo...

- Lá vem... Eu sei bem o que é isso. Sabe o que é na verdade? É como se fosse um sentimento de vergonha e até mesmo de incapacidade pra lidar com essas situações...

- É, eu sei que isso é fuga e não resolve...

- Não resolve, mas ao menos faz você ficar longe das coisas que te assombram.

-É vero, to precisando de um amor perfeito... Mas isso nunca acontece.

-Cara, dessa não vai ter! Tira isso da mente! Além do mais isso não pode ser condição para a felicidade de ninguém. Tem que haver outra coisa maior que isso!

-É, sei disso tudo...

-(...)

-Mas quando a gente ta fraco pensa nessas merdas mesmo, e sei que amanhã estarei diferente. Mas tem alguma coisa faltando.

-Olha cara, coloca isso na cabeça: Ninguém vai preencher o lugar de ninguém, e cada um vai ter que ter sua individualidade.

-É...

-Sempre vai faltar alguma coisa mesmo... Sempre. É a vida. Mas sabe qual o bacana? Tudo pode mudar de hoje para amanhã!

-Mas muda mesmo.
Uma dica: Para quem acompanha o blog desde o seu início, digo, nem tudo é o que parece ser!

sexta-feira, outubro 24, 2008

Aflição nostálgica

Após alguns anos de análise e/ou vivência do comportamento masculino, sempre pensei sobre isso, e ainda por cima tenho um exemplo mais vivo do que nunca. Na verdade, é um amigo que se comporta de uma forma bem análoga do episódio que será abaixo narrado. Acho que tudo isso acaba fazendo sentido.
"Quando chegamos à Inglaterra para tocar em algumas apresentações, eu me senti solitário e liguei para Rennee. Pedi-lhe que embarcasse num avião e fosse ao meu encontro. Tomei uma decisão numa daquelas noites em que todas as coisas sórdidas, insanas e promíscuas que andara fazendo acabaram me afetando de maneira tal que fizeram com que me sentisse vazio, completamente sozinho. É algo que músicos fazem com regularidade quando estão na estrada há tempo demais. Acabaram ficando com um ponto sensível no coração e, num momento de fraqueza, sem dar ouvidos à razão, agem com base nisso, geralmente envolvendo a pessoa errada."
Mas, de qualquer forma, sempre penso que existe esse senso na falta de senso, esse meio caminho que a pessoa acaba encontrando para colocar os pés no chão, mesmo que seja por algum instante. Não que eu esteja passando por isso, mas é que todo mundo já passou por isso, eu acho, sem considerar o fato de ser músico e estar na estrada. Penso ser uma condição humana, ligada muito ao homem talvez...
Enfim, considerando tudo, encaixa como uma luva para os vários casos que já ouvi ao longo do universo...
Ps: Ando me aprofundando muito na leitura da biografia do meu ídolo Slash...Aliás, vou até colocar uma parte da música Rocket Queen para ilustrar um pouco o post, confesso que tenho ouvido essa musica umas 6 vezes ao dia. Incrível. Me comprometo à postar o vídeo dela em breve.
"(...)I see you standing
Standing on your own
It's such a lonely place for you
For you to beIf you need a shoulder
Or if you need a friend
I'll be here standing
Until the bitter end
No one needs the sorrow
No one needs the pain
I hate to see you
Walking out there
Out in the rain
So don't chastise me
Or think I, I mean you harm
Or those that take you
Leave you strung out
Much too far
Baby, yeah
Don't ever leave me
Say you'll always be there
All I ever wanted
Was for you
To know that I care"

quinta-feira, outubro 23, 2008

Night Train


Como é a música mais fóda do Gn'R, faço questão de postar um trecho do livro do Slash para entederem bem do que se fala...Isso sim é uma música sobre beber!
"Certa noite, estávamos andando pela Palm Avenue, que é uma rua infame em nosso mundo porque várias garotas de reputação “duvidosa” moravam lá, além de usuárias de drogas que conhecíamos e também Lizzy Grey, guitarrista do London. Passávamos um bocado de tempo ali naqueles tempos, porque conhecíamos gente demais na vizinhança. Assim, a cada vez que nos víamos caminhando naquela direção, sabíamos que era o começo de algo. Naquela noite, dividíamos uma garrafa de Night Train, um “vinho” de alto teor alcoólico que, naqueles tempos, poderia ser comprado por menos de dois dólares a garrafa. É o vinho mais barato e vagabundo que se pode adquirir, e o bebíamos a valer sempre que não havia outro alguém pagando. Pode não soar como grande coisa, mas é sem dúvida uma viagem. A menos que já o tenha experimentado, você provavelmente não entenderá por que nos vimos improvisando uma letra de música em sua homenagem enquanto perambulávamos pela Palm Avenue.

Não lembro quem começou, mas alguém inventou o coro: I’m on the Night Train!. Todos nos juntamos e continuamos cantando, enquanto Axl improvisava todos os versos no meio: Bottoms up!, Fill my cup!, Love that stuff! E I’m ready to crash and burn!.
"
Ps: Se alguém tiver algum contato na américa para me conseguir uma garrafa dessas, favor entrar em contato comigo. Pago o preço que for! hahahha

quinta-feira, outubro 16, 2008

Ruminança

O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.


Oscar Wilde

quinta-feira, outubro 02, 2008

Papo de vampiro

E após algumas taças de vinho, os dois concluem o diálogo:

— Que diz a tua mulher quando chegas muito tarde a casa?

— Eu não tenho mulher!

— Então porque vais tarde para casa?

Amor ou posse?

O nosso «amor pelo próximo» não será o desejo imperioso de uma nova propriedade? E não sucede o mesmo com o nosso amor pela ciênica, pela verdade? E, mais geralmente, com todos os desejos de novidade? Cansamo-nos pouco a pouco do antigo, do que possuímos com certeza, temos ainda necessidade de estender as mãos; mesmo a mais bela paisagem, quando vivemos diante dela mais de três meses, deixa de nos poder agradar, qualquer margem distante nos atrai mais: geralmente uma posse reduz-se com o uso. O prazer que tiramos a nós próprios procura manter-se, transformando sempre qualquer nova coisa em nós próprios; é precisamente a isso que se chama possuir.
Cansar-se de uma posse é cansar-se de si próprio. (Pode-se também sofrer com o excesso; à necessidade de deitar fora, pode assim atribuir-se o nome lisonjeiro de «amor). Quando vemos sofrer uma pessoa aproveitamos de bom grado essa ocasião que se oferece de nos apoderarmos dela; é o que faz o homem caridoso, o indivíduo complacente; chama também «amor» a este desejo de uma nova posse que despertou na sua alma e tem prazer nisso como diante do apelo de uma nova conquista. Mas é o amor de sexo para sexo que se revela mais nitidamente como um desejo de posse: aquele que ama quer ser possuidor exclusivo da pessoa que deseja, quer ter um poder absoluto tanto sobre a sua alma como sobre o seu corpo, quer ser amado unicamente, instalar-se e reinar na outra alma como o mais alto e o mais desejável.
Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'

quarta-feira, outubro 01, 2008

Ordem do dia


A primeira imagem do blog.
Nada é superior ao Professor!

Alguém já se tornou?

Aliás, quem és tu?

O que queres ser?

Mas, saibam amigos, "o inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo."