Era perceptível que sua mente não ocupava lugar algum neste planeta. Era difícil até mesmo tentar imaginar onde estaria ela neste momento. Paisagens, passagens, pessoas, prédios, ruas e carros. Tudo isso era apenas isso. Apenas e mais nada. Nada além de meras peças figurativas de um filmezinho qualquer de quinta categoria; assim como sua vida.
Ao final da viagem muda, abre-se o diálogo:
"O senhor quer um pouco de ar?" - o taxista ainda comentou.
"Você não imagina como..." - respondeu-lhe.
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