Poxa, mas tem tanta vez na minha vida que me bate uma vontade maluca de chorar. Chorar muito, até me secar, tirar toda água do meu corpo sob a forma de lágrimas.
Mas também me bate uma vontade maluca de sorrir também. Essa dicotomia muito maluca vive em mim, e quando eu falo que eu oscilo muito o pessoal não dá muito valor, na verdade, talvez nem deva ser pelo fato de “eu oscilar muito”, mas pelo simples fato de não ser um papo muito interessante, né? Convenhamos.
Há alguns posts eu havia dito que não me considerava a melhor companhia do mundo e algumas pessoas me disseram que eu era um cara bacana sim. Poxa, fico feliz, não é? É legal saber que tem gente que te acha interessante e que acha que as suas ideias e pensamentos podem virar alguma coisa de útil no meio de tanta futilidade (pasmem, não só minha futilidade. Aliás, sou fútil?).
Eu tenho achado muito legal todo o apoio que a maioria dos meus próximos tem me dado nesse meu plano de mudança de vida. Não vou negar de forma alguma que isso tudo tem sido um choque para mim, olhar quanta coisa eu perdi, quanta coisa eu deixei de ter e quanta coisa eu deveria e não deveria ter feito comigo e com os outros, mesmo por pensamentos, atos e omissões.
Tive bons momentos que foram por mim mesmo depreciados e não aproveitados. Sei lá, estou mesmo é tentando tirar algum proveito disso, mas o bom mesmo é saber que existem pessoas do meu lado. É confortante.
Tenho andado estranho nesses últimos dias do ano, aliás, desde que decidi dar um pé na bunda do meu trampo eu tenho estado estranho. É tudo muito novo pra mim, os quase TRINTA anos chegam carregando malas do passado, coisas que eu queria deixar para trás, mas eles fazem questão de retornarem pegando carona nos anos advindos. Malditas malas, sequer para serem extraviadas em qualquer parte do quinto dos infernos...
Sabe? Tem horas que eu simplesmente não queria e não quero. Não me pergunte o que, mas eu não queria. E tem horas também que eu queria e quero tudo. Parece existir dois desses caras, um tudo quer, outro nada quer.
Prognóstico?
Ache seu ponto de equilíbrio, meu chapa, ache e tente ter mais momentos de felicidade.
Bom 2011 para mim, para você que gosta de mim de verdade, para você que gosta de mim de mentirinha, para você que se preocupa comigo e para você que finge que se preocupa comigo; enfim, e para todo mundo que eu odeio e me odeia também.
2011 ROCKS!
*Uma das músicas mais bonitas que eu já tive o privilégio de ouvir, de um dos artistas que eu mais admiro.