Quem nunca serviu de ombro amigo para escutar reclamações do tipo:
-To me sentido bem só...
-No to bem, preciso logo arrumar alguém.
-Mas você se sente bem assim? Sozinho?
Pois bem, tudo isso está ligado à tradição de se ligar felicidade a estar acompanhado de alguém. Acho que nem mesmo chega a ser tradição, mas, digamos que o homem seja um ser só por excelência. Muitos não captam essa linha de pensamento.
A primeira perda ocorre no útero, quando somos desligados do cordão umbilical. Ressalto, é a primeira de muitas.
A solidão não pode somente ser ligada a fatores externos, a solidão persiste mesmo quando se está acompanhado de pessoas. Foram os malditos capitalistas que instituíram essa idéia de que o indivíduo necessita mostrar que está feliz, que está de bem com a vida e que vive rodeado de pessoas; tudo isso sem a menor afetividade.
Seguindo as orientações capitalistas acima expostas, chegaremos á idéia completa de vazio.
Vamos aceitar que o ser humano é um ser que vive buscando não estar só, mas isso não é possível. Não há completude.
“Quando sentimos falta de nós mesmos, achamos que outro irá preencher esse vazio e o responsabilizamos por isso. No entanto, só podemos estar com os outros quando não estivermos mais sentindo só.”
A grande verdade é que nós somos nossos carrascos, mantemos severidade e crítica perante nós mesmos, acabamos cumprindo um ideal que é o de agradar os outros e, desta forma, nos matamos. Deixamos de existir em nossa plenitude.
Por isso eu sempre pensei que a solidão foi feita para ser vivida, sentida e aproveitada. Não devemos passar a vida toda tentando dela nos desfazermos. Resultaria na busca impossível.
“O homem é um ser irremediavelmente desamparado e vivencia pela primeira vez essa ruptura no momento do nascimento. Mas as formas de lidar com a solidão são individuais e subjetivas”
-To me sentido bem só...
-No to bem, preciso logo arrumar alguém.
-Mas você se sente bem assim? Sozinho?
Pois bem, tudo isso está ligado à tradição de se ligar felicidade a estar acompanhado de alguém. Acho que nem mesmo chega a ser tradição, mas, digamos que o homem seja um ser só por excelência. Muitos não captam essa linha de pensamento.
A primeira perda ocorre no útero, quando somos desligados do cordão umbilical. Ressalto, é a primeira de muitas.
A solidão não pode somente ser ligada a fatores externos, a solidão persiste mesmo quando se está acompanhado de pessoas. Foram os malditos capitalistas que instituíram essa idéia de que o indivíduo necessita mostrar que está feliz, que está de bem com a vida e que vive rodeado de pessoas; tudo isso sem a menor afetividade.
Seguindo as orientações capitalistas acima expostas, chegaremos á idéia completa de vazio.
Vamos aceitar que o ser humano é um ser que vive buscando não estar só, mas isso não é possível. Não há completude.
“Quando sentimos falta de nós mesmos, achamos que outro irá preencher esse vazio e o responsabilizamos por isso. No entanto, só podemos estar com os outros quando não estivermos mais sentindo só.”
A grande verdade é que nós somos nossos carrascos, mantemos severidade e crítica perante nós mesmos, acabamos cumprindo um ideal que é o de agradar os outros e, desta forma, nos matamos. Deixamos de existir em nossa plenitude.
Por isso eu sempre pensei que a solidão foi feita para ser vivida, sentida e aproveitada. Não devemos passar a vida toda tentando dela nos desfazermos. Resultaria na busca impossível.
“O homem é um ser irremediavelmente desamparado e vivencia pela primeira vez essa ruptura no momento do nascimento. Mas as formas de lidar com a solidão são individuais e subjetivas”
2 comentários:
“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti.”
Donne, John
Fantástico!
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