segunda-feira, janeiro 05, 2009

Um pouco de arte-pop



Vasculhando o conteúdo da internet, acabo por encontrar algo sobre Andy Warhol, um artista maluco que teve seu auge no final dos anos 70, início dos anos 80. Achei a ideologia do camarada bem interessante e original, posto que andava sempre com os lixos que sobraram da cultura auto-destrutiva do punk. Da qual sou fã.

Após ler um livro que retrata todo esse cenário nefasto, pude também ver um filme que narra a história de uma garota chamada Edie Sedgwick (a linda Siena Miller), amiga de Andy, e sobre o dia a dia na The Factory, era o local de onde todas as produções malucas de Andy brotavam. Gosto de arte incomum, apesar desta ser pop.

Assim, aproveitando o ensejo do lançamento de um livro sobre Warhol – A filosofia de Andy Warhol – de A a B e de volta ao A - , resolvi extrair alguns trechos interessantes para demonstrar um pouco dele.


“Antes de atirarem em mim, eu sempre achei que estava mais metade lá do que inteiro lá – sempre desconfiei que estava assistindo à televisão em vez de viver a vida. As pessoas às vezes dizem que o jeito como as coisas acontecem nos filmes é irreal, mas na verdade o jeito como as coisas acontecem com você na vida é que é irreal. O cinema faz emoções parecerem tão fortes e reais, enquanto as coisas que realmente acontecem com você são como assistir à televisão – você não sente nada.”

“(...) Durante a era hippie, as pessoas desprezavam a idéia de negócios – diziam 'dinheiro é ruim' e 'trabalhar é ruim', mas ganhar dinheiro é uma arte e trabalhar é arte e bons negócios são a melhor arte.”

“Gosto de dinheiro na parede. Digamos que você fosse comprar uma pintura de 200 mil dólares. Acho que você deveria pegar esse dinheiro, amarrar e pendurar na parede. Aí, quando alguém visitar você, a primeira coisa que essa pessoa vai ver é o dinheiro na parede”

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